Das minhas vivências neste mundo presente,
o que se fez em mim mais marcante, determinante,
após a violenta experiência d’uma fissura -
d’um impulso violento, extremado; tomado por afeição -
foi quando mergulhei na maçã do meu desejo.
Cedido ao impulso da sua atração,
fiz-me corpo , mente, alma e coração
entregues a um sonho de dar lá na paixão.
Esbaldei-me em delícias de prazeres:
amizades, amor, curtições ...
( Mas bem conservando ainda em mim
os raios iluminados do Amor Luz incididos. )
Então veio turbulência de rajada avassalante,
fazendo-me a vida um emaranhado;
do meu lugar, um desterrado;
pra tão longe arremessado...
E me virava num mar de rosas e espinhos,
entre estranhos aromas e assomadas agruras...
Pudesse, e do planeta me arrancava;
d’um labirinto voava;
do seu Minotauro bem escapava...
E eram nuvens tornadas visagens...
personificações cabulosas , assustadoras,
interagindo, invadindo...
Eu me houvera iniciado com crueza,
em ocultos mecanismos da natureza,
até desvendar dela o Amor,
senda de novo mundo,
portal dum mais pleno viver,
fresta celeste paradisíaca,
d’onde toda a luz se investe,
fazendo mais vívido tudo em torno,
e o tempo uma plena planície
de horizonte distante e cintilado,
nos tons pelos sóis magistralmente pintados,
do dourado ao escarlate e laranja reluzentes
nos seus nascentes e poentes,
onde assim são nuvens lá realçadas com candura,
insinuando abstratas pinturas,
que daqui contemplo, retornado
deste mergulho dado, naquele ensejo ,
na maçã do meu desejo.
o que se fez em mim mais marcante, determinante,
após a violenta experiência d’uma fissura -
d’um impulso violento, extremado; tomado por afeição -
foi quando mergulhei na maçã do meu desejo.
Cedido ao impulso da sua atração,
fiz-me corpo , mente, alma e coração
entregues a um sonho de dar lá na paixão.
Esbaldei-me em delícias de prazeres:
amizades, amor, curtições ...
( Mas bem conservando ainda em mim
os raios iluminados do Amor Luz incididos. )
Então veio turbulência de rajada avassalante,
fazendo-me a vida um emaranhado;
do meu lugar, um desterrado;
pra tão longe arremessado...
E me virava num mar de rosas e espinhos,
entre estranhos aromas e assomadas agruras...
Pudesse, e do planeta me arrancava;
d’um labirinto voava;
do seu Minotauro bem escapava...
E eram nuvens tornadas visagens...
personificações cabulosas , assustadoras,
interagindo, invadindo...
Eu me houvera iniciado com crueza,
em ocultos mecanismos da natureza,
até desvendar dela o Amor,
senda de novo mundo,
portal dum mais pleno viver,
fresta celeste paradisíaca,
d’onde toda a luz se investe,
fazendo mais vívido tudo em torno,
e o tempo uma plena planície
de horizonte distante e cintilado,
nos tons pelos sóis magistralmente pintados,
do dourado ao escarlate e laranja reluzentes
nos seus nascentes e poentes,
onde assim são nuvens lá realçadas com candura,
insinuando abstratas pinturas,
que daqui contemplo, retornado
deste mergulho dado, naquele ensejo ,
na maçã do meu desejo.
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