Josefino depreende belezas,
como brilhantes pedras lapidadas
a partir das brutas colhidas
no seu trecho de aventura rebelde.
Da virtuose instrumental desenvolvida
no seu aperfeiçoado dom musical,
redimensionado no seu talento natural,
no seu canto, toca que encanta.
Moderno e antenado
arauto de um novo contexto universal,
antes recôndito,
emite insights gerais,
enunciados às bordas da perfeição
nas cognições do joio e do trigo,
traz aplicado os produtos das suas alquimias,
do seu laboratório qual espacial,
onde trabalha fechado , isolado,
distante do convencional do mundo dos homens,
manuseando ingredientes da vida,
aplicando a massa , aplicando o quântico,
destilando, medindo , misturando,
equilibrando, condensando, coagulando
pesando, experimentando, buscando
a qualidade possível, no controle do fogo,
da luz ultravioleta , do laser e a pedra filosofal
alcançando intentos,
anotando em fórmulas científicas,
soluções terapêuticas, bálsamos, comprimidos
lenitivos para dores, elixires mágicos,
extraídos e constatados a eficácia
após exaustivas repetições de respostas,
conferindo cientificidade,
eureca ao mundo,
revelando o que até então desconhecido...
Como o artista no seu estúdio,
Josefino se configura evidente
no seu resplandecente céu,
como ave, anjo, estrela;
fomentou seu desejo a todo custo,
porém foi pela intuição
que alcançou o sucesso do seu voo,
nas asas da sua quimera.
E das alturas alcançadas do seu voo
esboçando visão de satélite sobre a Terra,
verifica e ratifica o quanto somos
iguais aqui em baixo,
e que não há fronteiras naturais entre nós...
E projeta nas mentes imagens exuberantes ,
como pintor de cores vibrantes
a retratar a natureza do paraíso.
Josefino exala felicidade,
extasiando corações,
fala com graça do bem
e com esperança do ruim.
Suas asas são eternas,
imortais , presentes
desde os altos céus onde se situa,
e brinca com as águas do mar,
fazendo-as em gotículas,
pontinhos rebrilhantes pelo Sol
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