Vital tem n’um recôndito de si
um algo de rude, bruto, ignorante...
Se irrompe de repente em seus momentos,
e xinga, e agride,
às vezes até por motivo fútil,
ou por um mal-entendido.
Vital diz que esse algo,
rude, bruto, ignorante,
vem de tempos imemoriais,
ancestrais, pre-civilizatórios;
e que é ainda agravado
por uma educação deficiente;
convivência problemática;
carência de bem estar,
que propiciam plenas condições
para tais manifestações.
É, Vital mesmo reconhece,
e ainda fala em leis da física,
reações incontidas
a ações tais e quais:
quem recebe uma pedrada,
logo a devolve com bem mais força,
e assim vai batendo;
e assim vai apanhando,
e acumulando mais traumas,
que se vão tornando mais intenso
o algo rude em seu recôndito ,
e mais se vai embrutecendo Vital.
As reações a ações tais
vão gerando atitudes quais
por motivos tais e quais.
São rompantes incontidos
que vêm do seu recôndito,
agravado por propícias circunstâncias.
Quisera Vital poder neutralizá-los,
mas as circunstâncias não favorecem.
Tem quem pareça a encarnação
da mais meiga polidez.
Pois Vital também tem
um algo de doce,
amável e carinhoso,
em gestos e palavras;
inofensivo como um palhaço às crianças,
mas para Vital é garantido
que mesmo o padre mais fiel
tem a tal susceptibilidade;
a explodir em rudeza,
da brutalidade, da ignorância;
e tem ação agressora de tal poder
de fazer chegar como faísca
a este recôndito de si, pólvora seca...
Que está em todos,
Vital não duvida;
numa situação extrema,
inflamado os instintos mais primitivos
se manifesta consequentemente...
Claro que Vital adora as carícias;
desde aquelas primeiras,
maternas, paternas,
às carícias dos amores.
Sabe bem o bem que faz.
Claro que Vital aprecia bons sentimentos,
mais ainda se pelo amor gerados;
são serenos e inspiradores;
sabe bem o bom que é...
Mas não se fazem perenes
esses momentos de compreensão,
de entendimento, de respeito, de amor...
E o algo no recôndito está pulsando lá...
um algo de rude, bruto, ignorante...
Se irrompe de repente em seus momentos,
e xinga, e agride,
às vezes até por motivo fútil,
ou por um mal-entendido.
Vital diz que esse algo,
rude, bruto, ignorante,
vem de tempos imemoriais,
ancestrais, pre-civilizatórios;
e que é ainda agravado
por uma educação deficiente;
convivência problemática;
carência de bem estar,
que propiciam plenas condições
para tais manifestações.
É, Vital mesmo reconhece,
e ainda fala em leis da física,
reações incontidas
a ações tais e quais:
quem recebe uma pedrada,
logo a devolve com bem mais força,
e assim vai batendo;
e assim vai apanhando,
e acumulando mais traumas,
que se vão tornando mais intenso
o algo rude em seu recôndito ,
e mais se vai embrutecendo Vital.
As reações a ações tais
vão gerando atitudes quais
por motivos tais e quais.
São rompantes incontidos
que vêm do seu recôndito,
agravado por propícias circunstâncias.
Quisera Vital poder neutralizá-los,
mas as circunstâncias não favorecem.
Tem quem pareça a encarnação
da mais meiga polidez.
Pois Vital também tem
um algo de doce,
amável e carinhoso,
em gestos e palavras;
inofensivo como um palhaço às crianças,
mas para Vital é garantido
que mesmo o padre mais fiel
tem a tal susceptibilidade;
a explodir em rudeza,
da brutalidade, da ignorância;
e tem ação agressora de tal poder
de fazer chegar como faísca
a este recôndito de si, pólvora seca...
Que está em todos,
Vital não duvida;
numa situação extrema,
inflamado os instintos mais primitivos
se manifesta consequentemente...
Claro que Vital adora as carícias;
desde aquelas primeiras,
maternas, paternas,
às carícias dos amores.
Sabe bem o bem que faz.
Claro que Vital aprecia bons sentimentos,
mais ainda se pelo amor gerados;
são serenos e inspiradores;
sabe bem o bom que é...
Mas não se fazem perenes
esses momentos de compreensão,
de entendimento, de respeito, de amor...
E o algo no recôndito está pulsando lá...
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