Constatino não fumava,
não bebia,
não se drogava,
de forma nenhuma;
alimentação balanceada,
moderado no sal,
moderado no açúcar,
nada de fritura,
nada de gordura...
Praticava atividade física,
além de ioga e meditação,
leitura dinâmica
e memorização.
Estudava informática;
tomava aulas de violão,
entre outras atividades,
todas elas positivas,
além de ter estabelecido um objetivo,
visando a plena realização...
Aconteceu que em seu carro,
voltando de um dia de trabalho no escritório,
louco para chegar em casa,
para sua mulher e seu violão,
uma bala perdida de um tiroteio
entre policiais e bandidos em fuga,
os quais acabavam de roubar um supermercado,
atravessou-lhe o crânio,
decretando seu fim,
e o fim de tudo que era,
e de tudo que seria.
Podia ser este acontecimento
um fato comum, corriqueiro,
já banal no nosso dia-a-dia,
como de fato o é
de toda forma;
mas a particularidade
que mais chama a atenção nesta história,
que faz desta história
uma bruta ironia,
é que nosso personagem antes sucumbia no vício,
nos happy-hours que longe se estendiam;
nos fins de semana de farras em que invernava;
e se decaía, e decaía mais e mais às quedas,
com dormidas no chão,
entre outros vexames mais e tantos.
E todos só lhe esperavam o pior daquilo...
Dependente químico
que era caso sem solução...
Porém, espantosamente,
uma notável mudança
passou a ser percebida por todos,
admirados no nosso personagem,
pois houvera parado de beber
de fumar,
de se drogar;
houvera parado de mal se alimentar,
e se dedicava a atividades físicas
e outras atividades positivas.
E já vinha assim há meses,
na maior naturalidade;
não parecendo sofrer de abstinência
nem a força de vontade lhe pesar.
Nem se mostrava nervoso, irritadiço,
ou que padecesse qualquer outro efeito
decorrente da abstinência
- e até se permitia ir ao bar
cumprimentar os amigos
conversava um pouco,
tomava umenergético,
se deswpedia e ía pra casa.
Porém ainda com poucos meses
de seguindo seu novo caminho,
veio-lhe o fim nesta trágica forma,
que mesmo sua mulher, então feita viúva,
num momento de desabafo no velório,
clamou soluçante a desejar
que antes tivesse ele na farra,
saído do trabalho,
se jogasse no seu longo happy-hour
e isso não teria acontecido.
Quem contestaria
a chorosa viúva nessa sua tristeza,
a mãe de sus três filhos pequenos
que pela vida sentirão sua falta?
Quem?
Mas esta tal história
não está aqui ilustrada
para que se desestimule
atitudes de mudança de hábito
visando o bem estar.
Claro que é o melhor é não fumar,
não beber,
não se drogar,
bem se alimentar,
praticar ações positivas,
e ademais, é como ele mesmo dizia,
rebatendo àqueles que argumentavam
contra a sua ideia de deixar de consumir
substâncias nocivas,
argumentando que de uma forma ou de outra
todos vão morrer mesmo,
que o caso não era de morrer ou não morrer
mas de viver bem; viver o prazer do bem-estar,
que realmente vinha mal, cansado, sem fôlego,
sentindo já isso e aquilo,
mas o caso desse rapaz
é realmente triste.
não bebia,
não se drogava,
de forma nenhuma;
alimentação balanceada,
moderado no sal,
moderado no açúcar,
nada de fritura,
nada de gordura...
Praticava atividade física,
além de ioga e meditação,
leitura dinâmica
e memorização.
Estudava informática;
tomava aulas de violão,
entre outras atividades,
todas elas positivas,
além de ter estabelecido um objetivo,
visando a plena realização...
Aconteceu que em seu carro,
voltando de um dia de trabalho no escritório,
louco para chegar em casa,
para sua mulher e seu violão,
uma bala perdida de um tiroteio
entre policiais e bandidos em fuga,
os quais acabavam de roubar um supermercado,
atravessou-lhe o crânio,
decretando seu fim,
e o fim de tudo que era,
e de tudo que seria.
Podia ser este acontecimento
um fato comum, corriqueiro,
já banal no nosso dia-a-dia,
como de fato o é
de toda forma;
mas a particularidade
que mais chama a atenção nesta história,
que faz desta história
uma bruta ironia,
é que nosso personagem antes sucumbia no vício,
nos happy-hours que longe se estendiam;
nos fins de semana de farras em que invernava;
e se decaía, e decaía mais e mais às quedas,
com dormidas no chão,
entre outros vexames mais e tantos.
E todos só lhe esperavam o pior daquilo...
Dependente químico
que era caso sem solução...
Porém, espantosamente,
uma notável mudança
passou a ser percebida por todos,
admirados no nosso personagem,
pois houvera parado de beber
de fumar,
de se drogar;
houvera parado de mal se alimentar,
e se dedicava a atividades físicas
e outras atividades positivas.
E já vinha assim há meses,
na maior naturalidade;
não parecendo sofrer de abstinência
nem a força de vontade lhe pesar.
Nem se mostrava nervoso, irritadiço,
ou que padecesse qualquer outro efeito
decorrente da abstinência
- e até se permitia ir ao bar
cumprimentar os amigos
conversava um pouco,
tomava umenergético,
se deswpedia e ía pra casa.
Porém ainda com poucos meses
de seguindo seu novo caminho,
veio-lhe o fim nesta trágica forma,
que mesmo sua mulher, então feita viúva,
num momento de desabafo no velório,
clamou soluçante a desejar
que antes tivesse ele na farra,
saído do trabalho,
se jogasse no seu longo happy-hour
e isso não teria acontecido.
Quem contestaria
a chorosa viúva nessa sua tristeza,
a mãe de sus três filhos pequenos
que pela vida sentirão sua falta?
Quem?
Mas esta tal história
não está aqui ilustrada
para que se desestimule
atitudes de mudança de hábito
visando o bem estar.
Claro que é o melhor é não fumar,
não beber,
não se drogar,
bem se alimentar,
praticar ações positivas,
e ademais, é como ele mesmo dizia,
rebatendo àqueles que argumentavam
contra a sua ideia de deixar de consumir
substâncias nocivas,
argumentando que de uma forma ou de outra
todos vão morrer mesmo,
que o caso não era de morrer ou não morrer
mas de viver bem; viver o prazer do bem-estar,
que realmente vinha mal, cansado, sem fôlego,
sentindo já isso e aquilo,
mas o caso desse rapaz
é realmente triste.
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