quarta-feira, 26 de maio de 2021

Sobre versos universais



















O Universo em sua magnitude,

projetado em plena infinitude,

inspira sublime poético momento

que ora se imprime no sentimento.


Quem poderia ao mundo passar

um modo fiel do contemplar

através das palavras mais pertinentes

sua imagem na relevância, precisamente,


retratando em aspectos sua compleição,

na mais translúcida descrição,

numa revelação fiel , rebrilhada,

com engenho e arte aplicada ;


só um momento poético iluminado

com a própria vida inserida,

de modo magistral,

de intelecto genial;


n’uma estética à altura

da beleza que se afigura

em visão seu tanto otimizada

ao flagrante espetáculo inclinada,


desde tudo que se faz mostrado

ante nossos olhos nus encantados,

Céu, mar , estrelas , planetas

Lua, Sol , asteroides, cometas,


ao que os satélites em fotos nos trazem

de galáxias distantes, fantásticas imagens:

desde Andrômeda e orbes outras mais;

nuvens de gases e poeira tais e quais,


onde nascem estrelas;

onde morrem estrelas;

nebulosas elípticas ou espirais,

em seus vários tipos ainda mais:


Da Águia , Pilares da Criação,

de Órion , das Plêiades , e outras então

a NGC 6357, a Cabeça de Cavalo , a do Anel ,

a Constelação de Lyra , a do Caranguejo , tantas do céu,


e ainda o que não se vislumbra; da imaginação:

concretas abstrações mentais dos filmes de ficção:

ETs do bem ou do mal , assustadores

monstros sanguinários, áliens predadores,


que se hão, que fiquem sempre por lá

e que nunca nosso planetinha venham encontrar,

que se nos vêm serão o maior dos problemas;

então que fiquem apenas na estética do cinema...


O Universo em sua magnitude,

projetado em plena infinitude,

inspira sublime poético momento,

que ora se imprime no sentimento.

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